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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Penedo, terra do Santo Rosário e da Fé


Há exatamente trinta dias da grande festa de Reabertura da Catedral Diocesana, Abertura do Ano da Fé, DNJ-PHN para a Juventude.Assim, a cidade ribeirinha de Penedo, se tornará porta da Fé para toda Alagoas e cidades ribeirinhas dos Estado de Alagoas e Sergipe. O nosso bispo diocesano, Dom Valério Breda, preparou um subsídio que impulsionará a todos os diocesanos para um vivência de fé alicerçada na fé dos apóstolos. Na última segunda-feira, dia 10 de setembro, diversas  Paróquias da Diocese deus incio ao estudo e oração deste subsídio.Eis, o Livreto:



APRESENTAÇÃO

Caríssimos Irmãos e Irmãs!
Nossa Diocese está prestes para comemorar o jubileu de seus 100 anos de existência: em 2016. Foi Papa Bento XV, que em 1916 deu início à nossa Diocese de Penedo. Se Deus quiser, com Papa Bento XVI, chegaremos ao Centenário! Faltam-nos quatro anos, atravessados por especiais programações de animação e reavivamento da fé.

Já estamos dando o primeiro passo!
A Catedral Diocesana de Nossa Senhora do Santo Rosário – segunda Igreja mais antiga de Alagoas – foi restaurada e voltou a brilhar por sua beleza. A contribuição livre e generosa dos Diocesanos, através das ofertas na conta de luz da CEAL (ELETROBRÁS), permitiram a realização desta obra extraordinária.
A todos os doadores vai nosso sincero agradecimento.

Através deste livreto, te convido a preparar-te em tua Paróquia para o evento da ‘nova’ abertura ao culto divino da nossa Igreja Catedral, símbolo maior de nossa Igreja.
Tens nas mãos, uma ‘cartilha’, que, em quatro encontros de comunidade, proporciona o aprofundamento catequético da Doutrina cristã, seguindo os quatro passos do Catecismo da Igreja Católica:
1.      “A FÉ QUE PROFESSO”
2.      “A FÉ QUE CELEBRO”
3.      “A FÉ QUE VIVO”
4.      “A FÉ QUE REZO”

Enquanto se abrirão as portas da Catedral, abriremos também as “portas” do ANO DA FÉ, acolhendo ao convite do nosso amado Papa Bento XVI, que nos quer mais ‘vivos’ na fé.
Pensa dentro de ti: “Eu também devo abrir as portas do meu coração a Jesus”. E lembra-te do Beato Papa João Paulo II, que disse: “Abri, antes, escancarai as portas a Cristo!”.

Tudo isso acontecerá no dia 11 de outubro próximo e este livreto nos preparará para isto:
- para a Festa da Padroeira da Diocese, Nossa Senhora do Santo Rosário;
- para a abertura da Catedral diocesana restaurada;
- para a abertura do Ano da Fé;
- para a comemoração dos 50 anos do Concílio Vaticano II;
- para a comemoração dos 20 anos do Catecismo da Igreja Católica (Compêndio da Doutrina).

Temos um privilégio inestimável: estará conosco o Representante oficial do Papa Bento XVI, que presidirá a Missa solene.

Haverá também uma PROGRAMAÇÃO ESPECIAL PARA A JUVENTUDE, rumo à Jornada Mundial da Juventude RIO 2013.
Sempre no dia 11 de outubro, em Penedo, às 15:00 horas, o Representante do Papa Bento XVI se encontrará com os Jovens de todas as nossas Paróquias e o senhor DUNGA, da Canção Nova, nos alegrará com ‘PHN’ e um SHOW evangelizador.

Proclamemos com fé e amor os louvores à nossa Igreja:
“Bendita és Tu, nossa Santa Igreja, Mãe do belo amor e do temor salva, Mãe da ciência divina e da santa esperança!
Sem Ti, nossos pensamentos andam dispersos e flutuantes.
Tu nos despertas da sonolência da fé, da angústia do desespero e da tentação de inventar uma fé ‘qualquer’, segundo o bel-prazer de cada um.  
Tu nos proteges dos ‘mitos’ enganosos.
Tu nos defendes dos erros e do abuso das "igrejas" feitas por mãos humanas.
Tu nos salvas da perdição e nos colocas na presença de Deus.

Tu és esplendor da graça sobrenatural, ó Santa Igreja, mesmo nas horas escuras.
Teu brilho nunca se apaga.
Por Ti, a noite de nossa inquietude se ilumina.
Tu nos doas – a cada dia – Aquele que é o único Caminho e a Verdade.
Por Ti, temos a esperança da vida em Jesus Cristo.
Santa Mãe-Igreja: única Mãe, Mãe Imaculada!
Ó grande Mãe, Igreja Santa: única, verdadeira Mãe dos viventes!” (Henri De Lubac). Amém.

Com minha bênção para todos: jovens, crianças, idosos e doentes.
Deus abençoe nossas Famílias, nossa Igreja diocesana!

Penedo, 04 de agosto de 2012. Dia do Padre.

Dom Valério Breda, SDB
Bispo diocesano



ANO DA FÉ
Subsídio de Preparação

Momento Oracional

PRIMEIRO ENCONTRO

“A FÉ QUE PROFESSO”

1. Motivação Inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs, louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
A fé é primeiramente uma adesão pessoal do homem a Deus; é, ao mesmo tempo e inseparavelmente, assentimento livre a toda verdade que Deus revelou (C 150). Crer só é possível pela graça e pelos auxílios interiores do Espírito Santo, mas não é menos verdade que crer é um ato autenticamente humano (C 154). A fé é um ato pessoal: a resposta livre do homem à iniciativa de Deus que se revela. Ela não é, porém, um ato isolado. (C 167). É antes de tudo a Igreja que crê e que desta forma carrega, alimenta e sustenta a minha fé (C 168).
            Com o desejo de nos penetrarmos com profundidade no mistério de nossa fé, iniciamos hoje um tempo de preparação espiritual para a abertura do ano da fé, em comemoração dos cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II e os vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica. Será uma ocasião para aprofundarmos a fé que cremos, a fé que celebramos, a fé que vivemos e a fé que rezamos.
            Iniciemos o nosso encontro, cantando:
                                                                 
Eis-me aqui Senhor! Eis-me aqui Senhor!
Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu Amor
Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu amor
Eis-me aqui Senhor!
1.O Senhor é o Pastor que me conduz. Por caminhos nunca vistos me enviou
Sou chamado a ser fermento sal e luz. E por isso respondi: aqui estou!

2.Ele pôs em minha boca uma canção. Me ungiu como profeta e trovador
Da história e da vida do meu povo. E por isso respondi: aqui estou!

3.Ponho a minha confiança no Senhor. Da esperança sou chamado a ser sinal
Seu ouvido se inclinou ao meu clamor. E por isso respondi: aqui estou!


Animador (a): Cantemos invocando a Santíssima Trindade e peçamos a Luz do Espírito Santo para que ilumine este nosso encontro.

Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, estamos aqui,
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, estamos aqui, Senhor, a teu dispor. Para louvar e agradecer, bendizer, adorar, te aclamar, Deus Trino de amor.

Animador(a): Senhor e Criador que és nosso Deus
Vem inspirar estes filhos teus
Em nossos corações derrama tua paz
E um povo renovado ao mundo mostrarás

Sentimos que tu és a nossa luz
Fonte do amor, fogo abrasador
Por isso é que ao rezar em nome de Jesus

Pedimos nesta hora os dons do teu amor
Se temos algum bem, virtude ou dom
não vem de nós, vem do teu favor
Pois que sem ti ninguém
Ninguém pode ser bom
Só tu podes criar a vida interior

Infunde, pois agora em todos nós
Que como irmãos vamos refletir
A luz do teu saber e a força do querer
A fim de que possamos juntos construir

E juntos cantaremos sem cessar
Cantos de amor para te exaltar
És Pai, és Filho e és Espírito de paz

Por isso em nossa mente
Tu sempre reinarás
Amém, aleluia

2. Nossa Caminhada de fé
Animador (a): Neste nosso primeiro encontro queremos recordar que a fé que professamos é um dom que recebemos através da Igreja e é na mesma Igreja que nós a vivemos.

Leitor (a) 1: Das catequeses de São Cirilo de Jerusalém, bispo
Igreja ou convocação do povo de Deus

Católica ou universal chama-se a Igreja, porque se espalhou de um extremo a outro de todo o orbe da terra. Porque ensina universalmente e sem falha todos os artigos da fé que os homens precisam conhecer, seja sobre as coisas visíveis ou as invisíveis, seja as celestes ou as terrestres. Porque reúne no verdadeiro culto o gênero humano inteiro, autoridades e súditos, doutos e ignorantes. Enfim, porque cura e sana em todo o universo qualquer espécie de pecados cometidos pela alma e pelo corpo. Porque ela possui tudo, toda virtude, seja qual for o nome que se lhe dê, nas ações e nas palavras, bem como toda a variedade dos dons espirituais.

Leitor (a) 2:  Igreja, isto é, convocação: nome bem apropriado porque convoca a todos e os reúne, como o Senhor diz no Levítico: Convoca toda a congregação diante da porta do tabernáculo do testemunho. É de notar a palavra convoca, usada aqui pela primeira vez nas Escrituras, na ocasião em que o Senhor estabeleceu Aarão como sumo sacerdote.

Leitor (a) 1: No Deuteronômio Deus diz a Moisés: Convoca para junto de mim o povo para que me
escutem e aprendam a temer-me. Há outra menção da Eclésia, quando se fala das tábuas da Lei: Nelas estavam escritas todas as palavras que o Senhor vos falou no monte, do meio do fogo, no dia da ‘Eclésia‘, isto é, convocação; como se dissesse mais claramente: No dia em que, chamados pelo Senhor, vos congregastes. O Salmista também diz: Eu te confessarei, Senhor, na grande ‘Eclésia’, no meio do povo numeroso te louvarei. Já antes o salmista cantara: Na ‘Eclésia’, bendizei o Senhor Deus, das fontes de Israel. O Salvador edificou com os gentios a segunda, a nossa Santa Igreja dos cristãos, da qual dissera a Pedro: E sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Leitor (a) 2: Rejeitada a primeira, a da Judéia, de ora em diante multiplicam-se as Igrejas de Cristo, aquelas de que se fala nos salmos: Cantai ao Senhor um cântico novo, seu louvor na ‘eclésia’ dos santos. De acordo com isto diz o Profeta aos judeus: Meu afeto não está em vós, diz o Senhor e acrescenta logo: Por isso, do nascer do sol até o ocaso, meu nome é glorificado entre os povos. Desta mesma santa e católica Igreja escreve Paulo a Timóteo: Para que saibas como comportar-te na casa de Deus, a Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.

Animador (a): A Igreja, embora formada por pessoas diferentes por língua, cultura e ritos, professa, com voz unânime, a única fé recebida de um só Senhor e transmitida pela única Tradição Apostólica. Professa um só Deus — Pai, Filho e Espírito Santo — e mostra um só caminho de salvação.

Todos: Nós cremos, com um só coração e com uma só alma, em tudo o que está contido na Palavra de Deus, transmitida ou escrita, e é proposto pela Igreja como divinamente revelado.


3. Palavra de Deus

Animador(a) : Preparemo-nos para escutar a Palavra de Deus, cantando:

A vossa palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós (bis)

1 - Como um Pai ao redor de sua mesa, revelando seus planos de amor.
2 - É feliz quem escuta a palavra, e a guarda no seu coração.

Leitor(a) 1:  Leitura dos Atos dos Apóstolos (At 3, 11-23)
11. Como ele não largasse a Pedro e a João, acorreu todo o povo, atônito, para junto deles, no pórtico chamado de Salomão. 12. À vista disso, Pedro dirigiu-se ao povo: "Homens de Israel, por que vos admirais assim? Ou por que fixais os olhos em nós, como se por nosso próprio poder ou piedade tivéssemos feito este homem andar? 13. O Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó, o Deus de nossos pais glorificou o seu servo Jesus, a quem vós entregastes e negastes diante de Pilatos, quando este já estava decidido a soltá-lo. 14. Vós acusastes o Santo e o Justo, e exigistes que fosse agraciado para vós um assassino, 15. enquanto fazíeis morrer o Príncipe da vida. Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos, e disto nós somos testemunhas. 16. Graças à fé em seu nome, este homem que contemplais e a quem conheceis, foi o Seu nome que o revigorou; e a fé que nos vem por Ele é que deu a este homem a sua perfeita saúde diante de todos vós. 17. Entretanto, irmãos, sei que agistes por ignorância, da mesma forma como vossos chefes. 18. Assim, porém, Deus realizou o que antecipadamente anunciara pela boca de todos os profetas, a saber, que seu Cristo havia de padecer. 19. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, a fim de que sejam apagados os vossos pecados,20. e deste modo venham da face do Senhor os tempos do refrigério. Então enviará ele o Cristo que vos foi destinado, Jesus, 21. a quem o céu deve acolher até os tempos da restauração de todas as coisas, das quais Deus falou pela boca de seus santos profetas. 22. Moisés, na verdade, falou: O Senhor nosso Deus vos suscitará dentre os vossos irmãos um profeta semelhante a mim; vós o ouvireis em tudo o que ele vos disser. 23. E todo aquele que não escutar esse profeta, será exterminado do meio do povo. Palavra do Senhor.
Todos: Graças a Deus!
4. Vamos partilhar a Palavra que ouvimos

Leitor(a) 1O mistério central da fé e da vida cristã é o mistério da Santíssima Trindade. Os cristãos são batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio agora e sempre amém.

Leitor (a) 2: Jesus Cristo nos revela que Deus é "Pai", não somente porque é Criador do universo e do homem, mas sobretudo porque gera eternamente em seu seio o Filho, que é o seu Verbo, "resplendor da glória do Pai, expressão de seu ser"
Todos: Glória e louvor ao Pai que em Cristo nos amou.

Leitor (a) 1: A Moisés Deus se revela como o Deus vivo, "o Deus de Abraão,o Deus de Isaac, o Deus de Jacó" (Ex 3,6). Ao mesmo Moisés, Deus revela o seu Nome misterioso: "Eu Sou Aquele que Sou (YHWH)". O nome inefável de Deus, já nos tempos do Antigo Testamento, foi substituído pela palavra Senhor. Assim, no Novo Testamento, Jesus, chamado de Senhor, mostra-se como verdadeiro Deus.
Todos: Perante o Nome de Jesus se dobre reverente todo joelho, seja nos céus, seja na terra ou nos abismos.

Leitor (a) 1: Enviado pelo Pai e pelo Filho encarnado, o Espírito Santo conduz a Igreja ao conhecimento "da verdade plena"
Todos: Enviai o vosso Espírito, Senhor, e tudo será criado e renovareis a face da terra.


Animador (a): Professemos nossa fé, cantando:

1- Deus é Pai, Deus é amor, Deus é esperança pra quem nele crê.
Confiou a construção do Reino de Paz ao homem que ama.
Eu creio em Deus que o meu caminho iluminou
Que a minha vida transformou, feliz eu sou
Eu creio em Deus, se posso crer, se posso amar
A minha vida tem valor, feliz eu sou
2- Jesus Cristo caminha conosco amigo e irmão que nos revela ao Pai
Jesus Cristo, nasceu e viveu a vida dos homens e ressurgiu.

3- Deus é amor, é consolador, conforta e ampara o pecador
Deus é amor, Espírito Santo destrói o que é mal, dá vida ao que é bom.

5. Texto de meditação

Animador(a): Leiamos um texto da Constituição Dogmática Dei Verbum:

4. Depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos pelos profetas, falou-nos Deus nestes nossos dias, que são os últimos, através de Seu Filho (Heb. 1, 1-2). Com efeito, enviou o Seu Filho, isto é, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus (cfr. Jo. 1, 1-18). Jesus Cristo, Verbo feito carne, enviado «como homem para os homens», «fala, portanto, as palavras de Deus» (Jo. 3,34) e consuma a obra de salvação que o Pai lhe mandou realizar (cfr. Jo. 5,36; 17,4). Por isso, Ele, vê-lo a Ele é ver o Pai (cfr. Jo. 14,9), com toda a sua presença e manifestação da sua pessoa, com palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, enfim, com o envio do Espírito de verdade, completa totalmente e confirma com o testemunho divino a revelação, a saber, que Deus está connosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e para nos ressuscitar para a vida eterna.
Portanto, a economia cristã, como nova e definitiva aliança, jamais passará, e não se há-de esperar nenhuma outra revelação pública antes da gloriosa manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo (cfr. 1 Tim. 6,14; Tit. 2,13).
5. A Deus que revela é devida a «obediência da fé» (Rom. 16,26; cfr. Rom. 1,5; 2 Cor. 10, 5-6); pela fé, o homem entrega-se total e livremente a Deus oferecendo «a Deus revelador o obséquio pleno da inteligência e da vontade» e prestando voluntário assentimento à Sua revelação. Para prestar esta adesão da fé, são necessários a prévia e concomitante ajuda da graça divina e os interiores auxílios do Espírito Santo, o qual move e converte a Deus o coração, abre os olhos do entendimento, e dá «a todos a suavidade em aceitar e crer a verdade». Para que a compreensão da revelação seja sempre mais profunda, o mesmo Espírito Santo aperfeiçoa sem cessar a fé mediante os seus dons.

6. Oração Final –
            Dai-me, Senhor, que minha vida seja vida de fé, que se concretize no pensar, falar e agir unicamente na base dos ensinamentos da fé, fundada em vossas palavras, em vossos exemplos; unicamente por motivos sobrenaturais da fé. Dai-me a graça de reprimir todas as sugestões da razão humana e da experiência, por mais certas que me pareçam, caso estejam no mínimo desacordo não só com os dogmas da fé católica, mas também com tudo o que a fé exigir de mim em palavras, pensamentos e obras (C. de Foucauld)
           
7. Canto final (Hino da padroeira)

Refrão: Com Maria, alegres louvamos
Ao Senhor, nosso guia e rochedo,
Festejando o feliz centenário
Da Igreja que está em Penedo.
1.
A Igreja de Deus é mistério,
Pelo Pai desde sempre sonhada,
Preparada na Antiga Aliança,
E por Cristo Jesus congregada.
2.
Consumada a obra do Pai,
Por Jesus, Filho seu bem-amado,
O Espírito Santo de vida
E verdade à Igreja foi dado.
3.
Ela nasce da Eucaristia,
Sacramento maior da unidade,
Que reúne os fiéis num só corpo
E os une no amor-caridade.
4.
Esta Igreja e o Reino de Cristo
Já presente em mistério no mundo.
Com o poder de seu Deus vai crescendo:
Oh! desígnio de amor tão profundo!
5.
É a Igreja o Corpo de Cristo,
Povo santo de Deus congregado.
Com pastores e leigos fiéis,
À missão de anunciar enviado.
6.
Esta Igreja de Deus em Penedo,
Bento XV por graça a criou.
Bispos santos, pastores zelosos,
O Espírito de Deus lhe enviou.
7.
Ó Senhora do Santo Rosário,
Mãe querida do povo de Deus,
És modelo de fé obediente
E de amor para o povo que é teu!
8.
Roga, pois, ó Senhora bendita,
Pela Igreja em Penedo presente!
Como lua, sua face reflita
A de Cristo, o Sol refulgente


                                                                          ANO DA FÉ
Subsídio de Preparação

Momento Oracional

SEGUNDO  ENCONTRO

“A FÉ QUE CELEBRO”


1. Motivação Inicial

Animador(a): Irmãos e Irmãs, Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
O ano da fé será uma ocasião propícia a fim de que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é “o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”. Fundamentada no encontro com Jesus Cristo ressuscitado, a fé poderá ser redescoberta na sua integridade e em todo o seu esplendor. “Também nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar” para que o Senhor “conceda a cada um de nós viver a beleza e a alegria de sermos cristãos”. A fé atinge seu auge quando é celebrada no mistério profundo da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Celebremos este momento como o caminho de graça em Cristo, alegria da humanidade.

Iniciemos o nosso encontro, cantando!

Canto
Nós estamos aqui reunidos como estavam em Jerusalém.
Pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem.
1. Ninguém para esse vento passando, ninguém vê, e ele sopra onde quer.
Força igual tem o Espírito quando faz a Igreja de Cristo crescer.
2. Feita de homens a Igreja é divina,/ pois o Espírito Santo a conduz/ Como um fogo
que aquece e ilumina/ que é pureza, que é vida, que é luz.
3. Quando o Espírito espalma suas graças,/ faz dos povos um só coração:/
cresce a Igreja onde todas as raças/ um só Deus, um só Pai louvarão.

Animador(a): Invoquemos a Santíssima Trindade e peçamos a Luz do Espírito Santo para que ilumine este nosso encontro e nossa celebração renda graças ao nosso Deus

Pres.: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Pres.: O Deus que nos cumula de alegria e paz da parte de Jesus Cristo esteja convosco.
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

Canto
Espírito, Espírito, Espírito Santo de Deus.
Espírito, Espírito, Espírito Santo de Deus.
Vem controlar todo o meu ser, vem dirigir o meu viver.
O meu pensar, o meu falar, o meu sentir, o meu agir.


2. Nossa Caminhada de fé

Animador(a): A fé celebrada garante toda a força necessária do testemunho evangélico. Vivenciar a vida cristã, testemunhar o nome de Jesus Cristo, celebrar os Sacramentos, as orações diárias, individual ou comunitária, nos animam e conduzem para a perfeição da caridade. Quem vive sua fé encontra sem sentido no louvor litúrgico de cada Sacramento. A Eucaristia é a ação de graças de Cristo ao Pai, o mais nobre dom da sua vida entregue por amor à humanidade.
            Cada cristão saberá encontrar na oração e na celebração o alimento diário, a luz verdadeira, o rumo certo do viver santamente. É importante lembrar tantos homens e mulheres que, ao longo da história, encontraram na vida orante, a perfeição a que Deus nos chama: “Fostes santificados e vos tornastes santos, pois que eu sou santo; não vos torneis, portanto, impuros...” (Lv 11,44). Ou “Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).

1- A Fé celebrado no outro
Leitor (a) 1: Madre Tereza de Calcutá e Irmã Dulce celebraram sua fé entre os mais pobres dos pobres, viveu a fé no outro. Diz Tereza de Calcutá: “Cheguei a amar a escuridão, porque creio, agora, que seja uma parte, uma pequeníssima parte da escuridão e do sofrimento de Jesus sobre a terra". Também nos momentos mais negros da escuridão interior, Madre Teresa sabia irradiar alegria. Nas dificuldades, seu sorriso era ainda mais luminoso. Ela tinha-se prefixado o objetivo de se tornar "uma apóstola da alegria", para difundir a alegria de Cristo em qualquer lugar a que ela fosse.  Irmã Dulce viu na sua fé um grande dom para o outro: “Se o pobre representa a imagem de Deus, então nunca é demais o que fazemos pelos pobres. O importante é fazer caridade, não falar de caridade. Compreender o trabalho em favor dos necessitados como missão escolhida por Deus.”

Canto
Vejam. Procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei de meu Pai
Pobres, a esperança que é deles eu não quis ver escrava de um poder que retrai
Por onde formos também nós que brilhe a tua luz
Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim
Que o pão da vida nos revigore em nosso "sim"

2- A Fé celebrada na vida
Leitor (a) 2:  São Francisco de Assis era filho de uma rica família de comerciantes. Aos 20 anos abandonou o luxo e a riqueza para servir aos doentes e pobres. Um dia, quando meditava, ouviu uma voz que lhe dizia: "Reconstrói minha igreja, que está desabando". Com a renúncia definitiva dos bens paternos, aos 25 anos Francisco deu início à vida religiosa: Primeiro como eremita, depois como pregador e finalmente, já debilitado pelas duras penitências, Francisco buscou a configuração a Cristo, fisicamente até, com o recebimento dos estigmas (chagas da crucificação).

Canto:
Senhor! Fazei-me instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

3- A Fé celebrada com Sabedoria
Leitor (a) 3: Saindo do paganismo e buscando encontrar Deus e uma nova sabedoria para alcançar respostas de fé, Santo Agostinho encontrou a mais pura e verdadeira resposta para sua busca insaciável de Deus. Por isso exclamou em seu belo poema de amor: “Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova! Tarde te amei! Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava fora de mim! Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas. Estavas comigo, mas eu não estava contigo. Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem. Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez. Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira. Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti. Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz.

Canto
Vê! Quem te elegeu, te ungiu e consagrou,
Não temas! Nos lábios santos teu nome ressoou.
Não te chamou como um servo qualquer,
Mas com carinho, um filho seu.
Te capacitou, toda força te deu, amparou e acolheu.
Ergue-te, pois, Deus te fez um vencedor.
Celebra a vitória! O Senhor Jesus regressando está!
Vitória! Canta com unção tua vida!

A Fé Celebrada nos Sacramentos
Leitor (a) 4: Inácio de Antioquia escreve na carta aos Efésios: “Cuidai, pois, de reunir-vos com
mais freqüência, para dar a Deus ação de graças e louvor. Pois, quando vos reunis com freqüência, abatem-se as forças de Satanás e desfaz-se o malefício, pela vossa união na fé. Portanto, a participação na Eucaristia é tão necessária, que só ela decide se alguém é cristão ou não é, uma vez que ela só pode ser celebrada dentro da Igreja, será um convite contínuo para não se criar cismas, com simulação de celebrações: “Não se iluda ninguém. Se não se encontrar no interior do recinto do altar, ver-se-á privado do pão de Deus

Canto
Na comunhão, Jesus Se dá no pão, O cordeiro imolado é refeição.
Nosso alimento de amor e salvação, Em torno deste altar somos irmãos.
O pão da vida és Tu Jesus, o pão do céu.
O caminho, a verdade, via de amor
Dom de Deus, nosso Redentor.

Animador(a): Também em nossa diocese há muitas experiências de pessoas que aprenderam a vivenciar a sua fé em cada momento celebrativo. Tão certos de sua fé, tão munidos de amor pela oração, pela celebração da Santa Missa, por cada momento que nos aproxima de Deus. A riqueza da fé crescia cada vez que era possível ver no irmão, na comunhão, na oração, na doação, no caminho da perfeição que encontrava na Eucaristia o maior dom de graça, o próprio Jesus Cristo, oferecido em plenitude. Animados pela fé e escutemos a Palavra de Deus.


3. Leitura da Palavra de Deus

Leitor(a) 2: Entoemos o canto para acolhermos a Palavra de Deus.

A Palavra de Deus é a Verdade, sua Lei, liberdade.
A Lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma;
O Testemunho do Senhor é verdadeiro.
Sabedoria dos humildes.

Leitor(a) 1:  Leitura da Carta aos Hebreus. (Hb 10,19-25)
Irmãos. Temos a plena garantia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus. Nele temos um caminho novo e vivo, que ele mesmo ianugurou através do véu, quer dizer: através da sua humanidade. Temos um sacerdote iminente constituído sobre a casa de Deus. Aproximemo-nos, então, de coração reto e cheios de fé, tendo o coração purificado de toda má consciência e o corpo lavado com a água pura. Sem esmorecer, continuemos a afirmar a nossa esperança, porque é fiel quem fez a promessa. Velemos uns pelos outros para nos estimularmos à caridade e às obras boas. Não deixemos as nossas assembléias, como alguns costumam fazer. Procuremos, antes, animar-nos mais, à medida que vedes o Dia se aproximar.
Pres.: Palavra do Senhor!
Todos: Graças a Deus!                       
4. Vamos partilhar a Palavra que ouvimos

Leitor(a) 1: A Eucaristia faz a Igreja e esta vive totalmente para Cristo, Pão da vida. Ela é o Pão da unidade, que na comunhão aceitamos permanecer em Cristo e no amor aos irmãos. O mandato de Jesus é exigente: “Deixei-vos um exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais” (Jo 13,15). Nosso amor a Cristo se revela no amor aos irmãos? Partilhemos.

Canto: Onde reina o amor. Fraterno amor! Onde reina o amor. Deus aí está!

Leitor(a) 2: Cristo nos deixou o seu memorial para que sua presença divina nos anime e encoraje na fé: “Tomai, isto é o meu corpo. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-lhes... E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que é derramado em favor de muitos” (Lc 14,22-25). A celebração da Eucaristia é prioridade em nossa vida? Ou a substituímos por outras atividades? Partilhemos.

Canto: O Pão da vida és Tu, Jesus, o Pão do céu! O Caminho, a Verdade, via de amor, dom de Deus. Nosso Redentor.

Leitor(a) 3: Todo cristão encontra em Cristo a força necessária para a missão evangelizadora. “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos meus, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19). A nossa fé é realmente de pessoas comprometidas com o anúncio autêntico da Boa Nova? Nos sentimos encorajados pelo amor a Deus e ao próximo? Partilhemos.

Canto: Envia! Envia, Senhor, operários para a messe. Escuta! Escuta esta prece. Multidões te esperam, Senhor.

Leitor 4 (a): A Virgem Maria foi uma mulher de fé por dois motivos: 1- ouviu a Palavra de Deus e a pôs em prática obedientemente: “Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38); 2- porque gerou o Salvador e o trouxe para nos redimir: ‘Completaram-se os dias para o parto, e ela deu à luz o seu Filho primogênito, envolveu-o com faixas e reclinou-o numa manjedoura” (Lc 2,7). Nossa fé nos faz portadores de Jesus como Maria o foi? Partilhemos.

Canto: Maria, cheia de graça, não teme o que possa vir. Palavra de Deus não passa, sem antes tudo florir.
Na casa de Nazaré um "SIM" ecoou sereno. Na casa de Nazaré Deus mesmo se fez pequeno.


5. Texto de meditação

Animador: Reflitamos este belíssimo trecho da Carta do Papa Bento XVI, para o Ano da Fé, para que possamos, em unidade com o Santo Padre, vivenciar de modo claro e comprometido a nossa fé cristã.

Leitor (a) 1: A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de fato, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou. O próprio Concílio, na Constituição dogmática Lumen gentium, afirma: «Enquanto Cristo “santo, inocente, imaculado” (Hb 7, 26), não conheceu o pecado (cf. 2Cor 5, 21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (cf. Hb 2, 17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação. A Igreja “prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (cf. 1Cor 11, 26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que por fim se manifeste em plena luz».
Da Carta Apostólica do Papa Bento XVI Porta Fidei, Nº 6.

Pai nosso

6. Oração Final – Ó Pai de infinita misericórdia, que nossa fé seja ardente e, com ela, testemunhemos o nome de cristãos, a fim de que, alimentados pelo Cristo, Pão da vida, vivamos em perfeita sintonia, na força do Espírito Santo.
Todos: Amém

7. Canto final (Hino do centenário)

Refrão:

Com Maria, alegres louvamos
Ao Senhor, nosso guia e rochedo,
Festejando o feliz centenário
Da Igreja que está em Penedo.
1.
A Igreja de Deus é mistério,
Pelo Pai desde sempre sonhada,
Preparada na Antiga Aliança,
E por Cristo Jesus congregada.
2.
Consumada a obra do Pai,
Por Jesus, Filho seu bem-amado,
O Espírito Santo de vida
E verdade à Igreja foi dado.
3.
Ela nasce da Eucaristia,
Sacramento maior da unidade,
Que reúne os fiéis num só corpo
E os une no amor-caridade.
4.
Esta Igreja e o Reino de Cristo
Já presente em mistério no mundo.
Com o poder de seu Deus vai crescendo:
Oh! desígnio de amor tão profundo!
5.
É a Igreja o Corpo de Cristo,
Povo santo de Deus congregado.
Com pastores e leigos fiéis,
À missão de anunciar enviado.
6.
Esta Igreja de Deus em Penedo,
Bento XV por graça a criou.
Bispos santos, pastores zelosos,
O Espírito de Deus lhe enviou.
7.
Ó Senhora do Santo Rosário,
Mãe querida do povo de Deus,
És modelo de fé obediente
E de amor para o povo que é teu!
8.
Roga, pois, ó Senhora bendita,
Pela Igreja em Penedo presente!
Como lua, sua face reflita
A de Cristo, o Sol refulgente!







ANO DA FÉ
Subsídio de Preparação

Momento Oracional

TERCEIRO  ENCONTRO

“A FÉ QUE VIVO”


1. Motivação Inicial

Animador(a): Irmãos e Irmãs, Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Estamos vivendo este tempo de preparação espiritual em nossa Igreja, em vista da grande festa de abertura do Ano da Fé que acontecerá em nossa diocese. Já relembramos nos dois primeiros encontros aspectos fundamentais da nossa vida como cristãos católicos. Já vimos no primeiro encontro aquilo que professamos no Símbolo da fé e o que  os sacramentos o comunicam, vimos no segundo encontro. Agora, neste encontro, vamos renovar nossa consciência acerca da necessidade de vivermos a fé que professamos e celebramos. O catecismo nos diz: “De fato, nos sacramentos os fiéis recebem a graça de Cristo e os dons do Espírito Santo, que os tornam capazes de viver a vida nova de filhos de Deus em Cristo acolhido com a fé”.
Iniciemos o nosso encontro, cantando!

Ref. Ó Pai, somos nós o povo eleito, que Cristo veio reunir. (bis)
1. Pra viver a sua vida, aleluia. O Senhor nos enviou, aleluia.
2. Pra ser Igreja peregrina, aleluia. O Senhor nos enviou, aleluia.
3. Pra anunciar o Evangelho, aleluia. O Senhor nos enviou, aleluia.
4. Pra servir na unidade, aleluia. O Senhor nos enviou, aleluia.


Animador(a): Cantemos invocando a Santíssima Trindade e peçamos a Luz do Espírito Santo para que ilumine este nosso encontro.

Em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo, estamos aqui,
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, estamos aqui, Senhor, a teu dispor. Para louvar e agradecer, bendizer, adorar, te aclamar, Deus Trino de amor.

Animador(a): Senhor e Criador que és nosso Deus
Vem inspirar estes filhos teus
Em nossos corações derrama tua paz
E um povo renovado ao mundo mostrarás

Sentimos que tu és a nossa luz
Fonte do amor, fogo abrasador
Por isso é que ao rezar em nome de Jesus

Pedimos nesta hora os dons do teu amor
Se temos algum bem, virtude ou dom
não vem de nós, vem do teu favor
Pois que sem ti ninguém
Ninguém pode ser bom
Só tu podes criar a vida interior

Infunde, pois agora em todos nós
Que como irmãos vamos refletir
A luz do teu saber e a força do querer
A fim de que possamos juntos construir

E juntos cantaremos sem cessar
Cantos de amor para te exaltar
És Pai, és Filho e és Espírito de paz

Por isso em nossa mente
Tu sempre reinarás
Amém, aleluia


2. Nossa Caminhada de fé

Animador(a): Na oração de hoje, queremos lembrar alguns sinais presentes na vida da Igreja e de nossa diocese que nos fazem acreditar que é possível viver a fé com maior convicção e seriedade.
            Neste espírito de espera e de alegria, a Igreja nos oferece a oportunidade de refletir sobre o lindo exemplo da jovem Santa Maria Goretti. Com apenas 12 anos, ela foi forte o suficiente para dizer não ao pecado, preferindo morrer do que ofender a Deus. O mais lindo na vida de Maria Goretti foi ter perdoado o seu assassino, Alexandre Serenelli, antes de morrer.
            Vamos acompanhar o testemunho escrito a próprio punho, por Alexandre, que após trinta anos de prisão, foi solto por bom comportamento. Ele conta e experiência de conversão e a decisão de entrar num mosteiro capuchinho, onde se tornou frade contemplativo. Escreve:

Leitor (a) 1: “Sou hoje um ancião de quase 80 anos e estou pronto para partir. Dando uma olhadela no meu passado, reconheço que na primeira juventude escolhi o mau caminho que me levou à ruína, Via através da imprensa, os espetáculos e os maus exemplos que a maioria dos jovens seguem, sem refletir. E eu fiz o mesmo sem me preocupar com nada.
Leitor (a) 2: Tinha perto de mim pessoas que tinham fé e viviam a sua fé, porém cegado por uma força selvagem me arrastava para o mal caminho. Aos 20 anos cometi um crime passional, que hoje fico horrorizado só de recordar. Maria Goretti, agora santa, foi um anjo bom que a providência pôs no me caminho. Ainda tenho impressas no meu coração suas palavras de reprovação e de perdão. Ela rezou por mim, intercedeu por mim, seu assassino.
Leitor (a) 1: Depois vieram 30 anos de cárcere. Aceitei a sentença que merecia, expiei com resignação minha culpa. Maria Goretti foi minha intercessora. Com os filhos de São Francisco, capuchinhos, convivo desde 1936. Agora estou serenamente à espera de ser admitido à visão de Deus e estar junto do meu anjo protetor e da sua querida mãe, Assunta.
Leitor (a) 2: Desejaria que os que vierem a ler estas linhas aprendessem o estupendo ensinamento de evitar o mal e seguir sempre o bom caminho, desde a infância. Pensem que a religião, com os seus mandamentos, não é algo que possa pôr-se de lado, mas a única via segura em todas as circunstâncias, também nas mais dolorosas”.

Todos: Santa Maria Goretti, intercedei por nós e pelos jovens do mundo inteiro!

Animador(a): Também em nossa diocese há muitas experiências de conversão, de mudança de vida. O nosso povo vai descobrindo, dia após dia, a necessidade de procurar Deus com mais seriedade no coração. O Encontro de Casais com Cristo, o Caminho neo catecumenal, o Catecumenato, as Equipes de Nossa Senhora e tantas outras propostas evangelizadores aqui existentes nos dão  a garantia de que estamos no caminho certo!

Todos: Nossa Senhora do Rosário, padroeira de nossa diocese, rogai por nós!


3. Leitura do Evangelho

Leitor(a) 2: Aclamemos ao Evangelho (Mt 7, 21-29)

Senhor, que a Tua Palavra transforme a nossa vida
queremos caminhar com retidão na Tua luz
1- No Senhor está toda a graça e salvação,
n'Ele encontramos o amor e o perdão.
2- Não vacilará quem confia no Senhor,
Ele nos sustenta, nos conduz pela mão.

Leitor(a) 1:  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 21.“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor! Senhor!’, entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22. Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? ’23. Então, eu lhes declararei: ‘Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade’.24.“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem sensato, que construiu sua casa sobre a rocha. 25. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não desabou, porque estava construída sobre a rocha. 26. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e ela desabou, e grande foi a sua ruína!”28. Quando ele terminou estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29. De fato, ele as ensinava
 como quem tem autoridade, não como os escribas. Palavra da Salvação! Glória a Vós Senhor!
                       

4. Vamos partilhar a Palavra que ouvimos

Leitor(a) 1: Que belíssimo testemunho que nos foi oferecido por Santa Maria Goretti. Testemunho também relevante de seu assassino, depois de sua conversão. Em meio aos altos e baixos da vida somos sempre chamados a recomeçar! Convocados a firmar, verdadeiramente, nossa existência nos fundamentos de nossa fé e por ela oferecer a nossa vida.

Todos: É verdadeiramente cristão aquele que vive sua fé!

Leitor(a) 2: O Evangelho nos ensina a viver com autenticidade a nossa vida. Muitas vezes somos tentados a viver de aparência, sem nenhum compromisso. Outras vezes nos deixamos levar por qualquer proposta que encontramos em nossa frente. Outras vezes ainda por aquilo que me agrada ou que me faz bem!
Todos: Quem quiser me seguir renuncia a si mesmo, tome sua cruz e me siga!

Leitor(a) 3: Diante de Deus só se constrói sobre a verdade. A verdade é Ele, em sua vontade, “feita” dia a dia. E não é qualquer “fazer” que salva. Também entre aqueles que exercem, supostamente, qualquer atividade religiosa, pregações e até aparentes curas, encontram-se as pessoas que, segundo Jesus, não têm acesso ao Reino.

Todos: Construir a vida sobre a rocha que é o Cristo e a sua Igreja, é o segredo para felicidade  e a salvação do cristão!

Animador(a): Fazer a vontade de Deus é o verdadeiro teste para avaliar a “sabedoria” de quem é fiel ou a “esperteza” de quem é aproveitador, que não passa de lobo feroz, devorador das ovelhas do Senhor.   

Canto:
Eis-me aqui Senhor! Eis-me aqui Senhor! Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor. Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor, eis-me aqui, Senhor!
1. O Senhor é o pastor que me conduz, por caminho nunca visto me enviou, sou chamado a ser fermento, sal e luz e por isso respondi: aqui estou!
2. Ele pôs em minha boca uma canção, me ungiu como profeta e trovador da história e da vida do meu povo e por isso respondi: aqui estou!
3. Ponho a minha confiança no Senhor, da esperança sou chamado a ser sinal seu ouvido se inclinou ao meu clamor e por isso respondi: aqui estou!


5. Texto de meditação

Animador(a): Leiamos este texto retirado do Catecismo da Igreja católica, que nos ajuda a refletir, ainda mais, sobre a necessidade de viver a fé cristã.
P
elo livre arbítrio, cada qual dispõe de si. A liberdade é, no homem, uma força de crescimento e de maturação na verdade e na bondade. E atinge a sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança.
Enquanto se não fixa definitivamente no seu bem último, que é Deus, a liberdade implica a possibilidade de escolher entre o bem e o mal, e portanto, de crescer na perfeição ou de falhar e pecar. É ela que caracteriza os atos propriamente humanos.
Torna-se fonte de louvor ou de censura, de mérito ou de demérito.Quanto mais o homem fizer o bem, mais livre se torna. Não há verdadeira liberdade senão no serviço do bem e da justiça. A opção pela desobediência e pelo mal é um abuso da liberdade e conduz à escravidão do pecado.
A liberdade torna o homem responsável pelos seus atos, na medida em que são voluntários. O progresso na virtude, o conhecimento do bem e a ascese aumentam o domínio da vontade sobre os próprios atos. (CIC nº 1731b-1732)


6. Oração Final –
Ó Pai, dirija-nos e nos confirme vossa divina onipotência; vossa sabedoria nos instrua e ilumine; ajude-nos vossa divina bondade e aperfeiçoe nossa fé, a fim de que vo-la possa restituir enriquecida com abundantes lucros de todas as virtudes. Disponha todos os nossos atos conforme vossa vontade, a fim de progredir, dia a dia no crescimento na vivência da fé. Por Cristo, nosso Senhor!
Todos: Amém

7. Canto final (Hino do centenário)

Refrão:

Com Maria, alegres louvamos
Ao Senhor, nosso guia e rochedo,
Festejando o feliz centenário
Da Igreja que está em Penedo.
1.
A Igreja de Deus é mistério,
Pelo Pai desde sempre sonhada,
Preparada na Antiga Aliança,
E por Cristo Jesus congregada.
2.
Consumada a obra do Pai,
Por Jesus, Filho seu bem-amado,
O Espírito Santo de vida
E verdade à Igreja foi dado.
3.
Ela nasce da Eucaristia,
Sacramento maior da unidade,
Que reúne os fiéis num só corpo
E os une no amor-caridade.
4.
Esta Igreja e o Reino de Cristo
Já presente em mistério no mundo.
Com o poder de seu Deus vai crescendo:
Oh! desígnio de amor tão profundo!
5.
É a Igreja o Corpo de Cristo,
Povo santo de Deus congregado.
Com pastores e leigos fiéis,
À missão de anunciar enviado.
6.
Esta Igreja de Deus em Penedo,
Bento XV por graça a criou.
Bispos santos, pastores zelosos,
O Espírito de Deus lhe enviou.
7.
Ó Senhora do Santo Rosário,
Mãe querida do povo de Deus,
És modelo de fé obediente
E de amor para o povo que é teu!
8.
Roga, pois, ó Senhora bendita,
Pela Igreja em Penedo presente!
Como lua, sua face reflita
A de Cristo, o Sol refulgente!

ANO DA FÉ

Subsídio de Preparação

Momento Oracional

QUARTO ENCONTRO

“A FÉ QUE REZO”

1. Motivação Inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs, Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
O encontro de hoje encerra esse breve percurso de preparação para iniciarmos o ano da fé. Este caminho é um auxílio para vivermos com mais profundidade os eventos que nos acompanharão durante todo este ano. Seguindo o modelo do Catecismo da Igreja Católica, entendemos que a fé que professamos, se realiza na celebração litúrgica e no nosso comportamento. Agora, veremos também que somente pela oração podemos conhecer a verdadeira fé em seu conteúdo e como experiência de vida. Compreendemos então a indispensável relação entre a regra da fé (lex credendi), a regra da celebração (Lex celebrandi), a regra da vida (Lex vivendi) e a regra da oração (Lex orandi). Somente nestas quatro dimensões a nossa fé se realiza plenamente. Nós cremos como rezamos e rezamos como cremos.

Iniciemos o nosso encontro, cantando:

Eis-me aqui Senhor! Eis-me aqui Senhor!
Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu Amor
Pra fazer Tua Vontade pra viver do Teu amor
Eis-me aqui Senhor!
1.O Senhor é o Pastor que me conduz. Por caminhos nunca vistos me enviou
Sou chamado a ser fermento sal e luz. E por isso respondi: aqui estou!

2.Ele pôs em minha boca uma canção. Me ungiu como profeta e trovador
Da história e da vida do meu povo. E por isso respondi: aqui estou!

3.Ponho a minha confiança no Senhor. Da esperança sou chamado a ser sinal
Seu ouvido se inclinou ao meu clamor. E por isso respondi: aqui estou!


Animador (a): Cantemos invocando a Santíssima Trindade e peçamos a Luz do Espírito Santo para que ilumine este nosso encontro.

Em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo, estamos aqui,
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, estamos aqui, Senhor, a teu dispor. Para louvar e agradecer, bendizer, adorar, te aclamar, Deus Trino de amor.

Animador(a): Senhor e Criador que és nosso Deus
Vem inspirar estes filhos teus
Em nossos corações derrama tua paz
E um povo renovado ao mundo mostrarás

Sentimos que tu és a nossa luz
Fonte do amor, fogo abrasador
Por isso é que ao rezar em nome de Jesus

Pedimos nesta hora os dons do teu amor
Se temos algum bem, virtude ou dom
não vem de nós, vem do teu favor
Pois que sem ti ninguém
Ninguém pode ser bom
Só tu podes criar a vida interior

Infunde, pois agora em todos nós
Que como irmãos vamos refletir
A luz do teu saber e a força do querer
A fim de que possamos juntos construir

E juntos cantaremos sem cessar
Cantos de amor para te exaltar
És Pai, és Filho e és Espírito de paz

Por isso em nossa mente
Tu sempre reinarás
Amém, aleluia

2. Nossa Caminhada de fé
Animador (a): Hoje queremos lembrar que precisamos aprender a rezar, e nosso mestre de oração é o próprio Jesus.

Leitor (a)1: “Um dia, Jesus estava orando num certo lugar: Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe Senhor, ensina-nos a orar” (Lc 11,1). Jesus respondeu ensinando o Pai – nosso. Os discípulos que eram especialistas na oração hebraica do tempo ficaram fortemente impressionados pela singularidade da oração de seu mestre. Jesus, de fato, estava em contínua oração (cf. Lc 5,16). Os momentos mais importantes de sua vida são acompanhados da oração: Jesus reza no batismo no Jordão (Lc 3,21); antes de chamar os apóstolos (Lc 6,12); antes da transfiguração (Lc 9,28). Reza pela fé de Pedro (Lc 22,31-32) e pelo envio do Espírito Santo (Lc 14,15-17). Reza antes da ressurreição de Lázaro (Jo 11,41) e na sua entrada triunfal em Jerusalém (Jo 2,27). Reza ao Pai na última ceia pela própria glorificação (Jo 17,1-5); pelos discípulos (Jo 17,6-19) e por todos os crentes (Jo 17,20-26). Reza antes de sua paixão (Lc 22,39-46) e, no momento da morte, reza pelos seus inimigos (Lc 23,34).
Leitor (a) 2: A oração de Jesus é dirigida ao Pai num diálogo de obediência, que vivifica a sua missão: “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar plenamente a sua obra” (Jo 4,34). Essa intima comunhão com o Pai é fonte de alegria e de louvor: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra [...]. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11,25.27). A oração ao Pai era o respiro da sua existência terrena. Mesmo vindo habitar no meio de nós, Jesus não se distanciou nunca da casa do Pai e da comunhão com ele na oração. Por outro lado, porém, essa intimidade filial torna-se proximidade salvífica e misericordiosa junto aos irmãos, até o supremo sacrifício da cruz.
Leitor (a) 1: A oração de Jesus continua ainda hoje (cf. Hb 7,25). Na liturgia eucarística, Cristo sumo sacerdote oferece ao Pai seu sacrifício redentor: oferece-o em comunhão com seu corpo que é a Igreja. Toda oração nossa se eleva ao Pai “por Cristo nosso Senhor”. É essa oração de Cristo que sustenta todas as nossas orações, as do coração e as da boca. Quando a Igreja reza, é o Filho que abraça os joelhos do Pai. A oração dos filhos sobe ao Pai pela voz do Primogênito. Os braços elevados na invocação, no louvor, na súplica são milhões; mas a voz é única, a do Filho.(Do Compêndio do Catecismos da Igreja católica).

Todos: Senhor, ensina-nos a orar!

3. Palavra de Deus

Animador(a) : Preparemo-nos para escutar a Palavra de Deus, cantando:

A vossa palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós (bis)

1 - Como um Pai ao redor de sua mesa, revelando seus planos de amor.
2 - É feliz quem escuta a palavra, e a guarda no seu coração.

Leitor(a) 1:  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 6, 7-15)          
7. Nas vossas orações não useis de vãs repetições, como os gentios, porque imaginam que é pelo palavreado excessivo que serão ouvidos. 8. Não sejais como eles, porque o vosso Pai sabe do que tendes necessidade antes de lho pedirdes. 9. Portanto, orai desta maneira: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu Nome, 10. venha o teu Reino, seja feita a tua Vontade na terra, como no céu. 11. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12. E perdoa-nos as nossas dívidas como também nós perdoamos aosnossos devedores.13. E não nos exponhas à tentação mas livra-nos do Maligno. 14. Pois, se perdoardes aos homens os seusdelitos, também o vosso Pai celeste vos perdoará; 15. mas se não perdoardes aos homens, o vosso Pai também não perdoará os vossos delitos.
Palavra da Salvação.
Todos: Glória a vós Senhor!

          

4. Vamos partilhar a Palavra que ouvimos

Leitor(a) 1A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus de bens conformes à sua vontade. Ela é sempre dom de Deus, que vem ao encontro do homem. A oração cristã é relação pessoal e viva dos filhos de Deus com o seu Pai infinitamente bom, com seu Filho Jesus Cristo e com o Espírito Santo, que habita no coração deles.

Todos: o Espírito socorre a nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir como convém; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis. (Rm 8, 26).

Leitor(a) 2: Jesus nos ensina a rezar não só com a oração do Pai-nosso, mas também quando ele reza. Desse modo, além do conteúdo, ensina-nos as disposições exigidas para uma verdadeira oração: a pureza do coração que procura o Reino e perdoa os inimigos; a confiança audaz e filial que vai além do que sentimos e compreendemos; a vigilância que protege o discípulo da tentação; a oração em Nome de Jesus, nosso Mediador junto do Pai.
                                   
Todos: Senhor, ensina-nos a orar!

Leitor(a) 3A oração é um dom da graça, mas pressupõe sempre uma resposta decidida de nossa parte, porque aquele que reza combate contra si mesmo, o ambiente e sobretudo contra o Tentador, que faz de tudo para o distrair da oração. O combate da oração é inseparável do progresso da vida espiritual. Reza-se como se vive, porque se vive como se reza.

Todos: "Amo-vos, Senhor, e a única graça que vos peço é de vos amar eternamente. Meus Deus, se a minha língua não pode repetir, a cada instante, que vos amo, quero que o meu coração vo-lo repita todas as vezes que respiro".  (São João Maria Vianney).

Animador (a):  Peçamos o auxílio de Maria santíssima, cantando:

Ensina o teu povo a rezar, Maria Mãe de Jesus
Que um dia o teu povo desperta e na certa vai ver a luz
Que um dia o teu povo se anima e caminha com teu Jesus.
Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher,
ensina a teu povo o teu jeito de ser que Deus quiser

Maria senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus
Ensina o teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus



5. Texto de meditação

Animador(a): Animador(a): Leiamos um texto da Constituição Sacrosanctum Concilium:

O OFÍCIO DIVINO
Sua natureza: oração da Igreja em nome de Cristo
83. Jesus Cristo, sumo sacerdote da nova e eterna Aliança, ao assumir a natureza humana, trouxe a este exílio da terra aquele hino que se canta por toda a eternidade na celeste mansão. Ele une a si toda a humanidade e associa-a a este cântico divino de louvor. Continua esse múnus sacerdotal por intermédio da sua Igreja, que louva o Senhor sem cessar e intercede pela salvação de todo o mundo, não só com a celebração da Eucaristia, mas de vários outros modos, especialmente pela recitação do Ofício divino.
84. O Ofício divino, segundo a antiga tradição cristã, destina-se a consagrar, pelo louvor a Deus, o curso diurno e noturno do tempo. E quando são os sacerdotes a cantar esse admirável cântico de louvor, ou outros para tal deputados pela Igreja, ou os fiéis quando rezam juntamente com o sacerdote segundo as formas aprovadas, então é verdadeiramente a voz da Esposa que fala com o Esposo ou, melhor, a oração que Cristo, unido ao seu Corpo, eleva ao Pai.
85. Todos os que rezam assim, cumprem, por um lado, a obrigação própria da Igreja, e, por outro, participam na imensa honra da Esposa de Cristo, porque estão em nome da Igreja diante do trono de Deus, a louvar o Senhor.

6. Oração Final –


Animador (a): Rezemos juntos a oração que o Senhor nos ensinou: Pai Nosso..

7. Canto final (Hino da padroeira)

Refrão: Com Maria, alegres louvamos
Ao Senhor, nosso guia e rochedo,
Festejando o feliz centenário
Da Igreja que está em Penedo.
1.
A Igreja de Deus é mistério,
Pelo Pai desde sempre sonhada,
Preparada na Antiga Aliança,
E por Cristo Jesus congregada.
2.
Consumada a obra do Pai,
Por Jesus, Filho seu bem-amado,
O Espírito Santo de vida
E verdade à Igreja foi dado.
3.
Ela nasce da Eucaristia,
Sacramento maior da unidade,
Que reúne os fiéis num só corpo
E os une no amor-caridade.
4.
Esta Igreja e o Reino de Cristo
Já presente em mistério no mundo.
Com o poder de seu Deus vai crescendo:
Oh! desígnio de amor tão profundo!
5.
É a Igreja o Corpo de Cristo,
Povo santo de Deus congregado.
Com pastores e leigos fiéis,
À missão de anunciar enviado.

6.
Esta Igreja de Deus em Penedo,
Bento XV por graça a criou.
Bispos santos, pastores zelosos,
O Espírito de Deus lhe enviou.
7.
Ó Senhora do Santo Rosário,
Mãe querida do povo de Deus,
És modelo de fé obediente
E de amor para o povo que é teu!
8.
Roga, pois, ó Senhora bendita,
Pela Igreja em Penedo presente!
Como lua, sua face reflita
A de Cristo, o Sol refulgente!

Um comentário:

  1. O Hino do Centenário da Diocese é muito bonito.
    Tamém é bonita a movimentação da juventude católica da cidade de Penedo para a realização os eventos que acontecerão nos dias 11 e 12 de outubro de 2012.

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