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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

"Não nos interessa quando sera o fim do mundo".Afirma Arcebispo


Gaudium Press


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Dom Anuar Battisti, arcebispo metropolitano de Maringá, no Estado do Paraná
"Fim do Mundo". Este é o título do artigo de dom Anuar Battisti, arcebispo metropolitano de Maringá, no Estado do Paraná, onde ele afirma que não é a primeira vez em que a humanidade é  atormentada pelo anúncio de mais um "fim do mundo". Para o prelado, falsas profecias, fundadas, inclusive, em dados históricos ou fenômenos naturais, causam espanto, medo e ansiedade.

De acordo com dom Anuar, sempre houve e haverá este tipo de preocupação com o fim dos tempos. No entanto, avalia o arcebispo, no mundo cristão existe uma palavra que nos tranquiliza e nos abre para um novo modo de vida: "Cuidado para que ninguém engane vocês." (Mt 24,5-7) 
Ainda no Evangelho de São Mateus é possível encontrar a frase que diz: "Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai".

O prelado alerta para o que há de mais importante nesta questão: "não nos interessa quando será o fim, mas se estamos preparados para quando ele chegar." Vigiar sem cochilar é o modo novo e antigo para ser e viver diferente.
Não se trata de um novo caminho, e sim de um novo modo de viver", afirma dom Anuar, que ainda lembra mais um trecho do Evangelho de São Mateus: "A maldade se espalhará tanto que o amor de muitos se resfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo".

Conforme o arcebispo, é fácil se tornar uma pessoa fria, insensível, negativista, derrotista, incapaz de amar, diante de tanta maldade. "Diante de um mundo tão complicado não seria melhor acabar tudo e começar tudo de novo? Onde está a força de criar um novo céu e uma nova terra? O novo está dentro de nós. É do coração humano que sai a maldade e a bondade. O maior de todos os perigos é a insensibilidade. Parece que tudo se tornou normal, tudo é natural, tudo não é nada", pondera ele.

Outro trecho da Bíblia citado pelo prelado, vem do Evangelho de Lucas, e diz: "Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez, e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós. Ficai atentos e orai a todo o momento, a fim de terdes força para escapar de tudo que deve acontecer para ficardes em pé diante do Filho do Homem".

Por fim, dom Anuar ressalta que é necessário permanecer de pé diante de tudo o que rodeia o homem, e que isso só será possível por meio da capacidade de ficar de joelhos. O arcebispo aconselha a oração, para quem deseja escapar das armadilhas do mal e permanecer firme e irresistível na prática do bem.

"Ilusões, falsas profecias, falsas promessas, desejo de prever o futuro e o invisível, enganos e desenganos podem se tornar à razão de vida de muitos. Cuidado. Muita coisa bonita existe e vale a pena viver. Há ainda muita coisa pra fazer, muita gente fazendo o bem sem olhar a quem. Meu Deus, tudo é obra de suas mãos! Ajudai-nos a fazer tudo como se tudo dependesse de nós, mas ao mesmo tempo como se tudo dependesse de você", conclui o prelado.

O Santo Padre


Na última catequese do ano, Papa reflete sobre a fé de Maria

Jéssica Marçal
Da Redação


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"A glória de Deus não se manifesta no triunfo e no poder de um rei, mas revela-se na pobreza de um menino", disse o Santo Padre.
Na última catequese de 2012, nesta quarta-feira, 19, o Papa Bento XVI centrou suas reflexões sobre a fé de Maria a partir do mistério da Anunciação. Ele destacou a humildade e a obediência de fé da Virgem Maria.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – 19/12/2012


O Pontífice lembrou que o evangelista Lucas conta a história de Maria fazendo um paralelo com a história de Abraão. Da mesma forma que este respondeu ao chamado de Deus para sair da terra onde morava rumo a uma terra desconhecida, também Maria foi confiante no plano do Senhor. 

“... assim Maria confia com plena confiança na palavra que lhe anuncia o mensageiro de Deus e torna-se modelo e mãe de todos os crentes”.

Bento XVI destacou que a saudação do anjo a Maria é também um convite à alegria; anuncia o fim da tristeza presente no mundo, o fim do sofrimento, da maldade, da escuridão do mal “que parece obscurecer a luz da bondade divina”. 

O Santo Padre mencionou ainda que a abertura da alma a Deus e à sua ação implica também o elemento que é a treva. Ele lembrou que o caminho de Abraão é marcado pela alegria, quando recebe o filho Isaac, mas também por um momento de treva, quando precisa se dirigir ao monte Moria para cumprir um gesto paradoxal: Deus lhe pede para sacrificar o filho que havia acabado de lhe dar.

Da mesma forma, Maria viveu a alegria na Anunciação e a treva na crucificação do Filho, para poder chegar à luz da Ressurreição. Então Bento XVI destacou que não é diferente quando se trata do caminho de fé de cada um dos fiéis, já que há momentos de luz e outros em que Deus parece ausente. 

“Mas quanto mais nos abrimos a Deus, acolhemos o dom da fé, colocamos totalmente Nele a nossa confiança – como Abraão e como Maria – tanto mais Ele nos torna capazes, com a sua presença, de viver cada situação da vida na paz e na certeza da sua fidelidade e do seu amor. Isso, porém, significa sair de si mesmo e dos próprios projetos, para que a Palavra de Deus seja a luz que guia os nossos pensamentos e as nossas ações”.

Concluindo suas reflexões, Bento XVI enfatizou que os fiéis são convidados, na celebração do Natal do Senhor, a viver esta  mesma humildade e obediência de fé. A próxima audiência do Papa com os fiéis será em 2 de janeiro de 2013. 




Fonte: Canção Nova